Homem, os seus olhos

De vidro são
Você tão
São
Seus olhos

Homem
São

Soa teu corpo
Em mim
Te quero mesmo
E assim
No meu poema
No meu dilema
Dentro de mim

Homem

Não espere convocação
O teu pedido não nego
Não
O meu pedido te quer
Aqui

Samba do tomara que saia (alguém musica, por favor?)

Deixa a saia quieta, amor
Era melhor que fosse calça, amor
Que fervor é esse, senhor
E agora tu ainda roda, mulher?
Tô te querendo, e tu me quer
Mas não pode não, morena moça
Não roda a saia que eu te lavo a louça
Não roda a saia que eu te dou na colher

Marina do mar

Era Marina
Era bailarina

Era doutrina

Era do mar

Pois então
Que luz do azul nos olhos ela tem
E a luz do sol também
E nela reflete o alumiar

Já disse pra ela
Cor de canela,
Um dia te canto da janela

Um dia te vejo dançar

Era Marina

Era morena

Era pequena

Era o acordar

Minha lamparina

Cor de tangerina

Era Marina

Era do mar

Era da glória

Da minha oratória

Mais me parece vitória

O céu aberto do seu olhar.

Para Marina

Por toda a nossa amizade.