17 de fevereiro de 2010

Não te esperava

Ás vezes eu me olho no espelho, tentando perceber alguma resposta a tudo isso.
Me pergunto se a flor desabrochará no meio de tanta praga.
Me pergunto se o sol vai realmente nascer depois dessa longa noite escura.
Estou nadando contra a corrente e pergunto ao reflexo do espelho o que devo fazer.
A moça me olha, eu tento entendê-la, mas antes que eu consiga, dos seus olhos caem lágrimas e mais lágrimas que me deixam ainda mais fraca.
Estou perdida e cega entre tantos obstáculos
Hoje eu sou estrela sem brilho, sou ferida aberta que quando tocada inflama irremediavelmente
Hoje sou reflexão e simultaneamente revolta
Hoje sou mais paradoxal que ontem
Hoje eu sou confusão.

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