27 de fevereiro de 2010

Pedra

Pequena, te sentes vigiada?
Te sente mínima perto de todos?
Tão grande que não cabe em ti?
Te sente mal, te sente feia?
Feia por dentro e por fora?
Teu sorriso já é tão sem vontade, tão falso
O que há com tu, pequenina?
Tão nova e já tão aflita... Os teus desejos estão tão opostos!
Teus pensamentos se embaralham e batem de frente
Ao menos se tu conseguisses chorar, minha menina... Te daria meu colo para quem sabe nele teu pranto se calar.
Porém, infelizmente nem o teu pranto tem som, tua tristeza não tem expressão e não há interpretação que traduza o que tu queres dizer
Tuas emoções foram atrofiadas? Aonde foram morar tuas expressões, pequena atriz?
Tuas paixões não quiseram ir embora e morreram em ti sem abandonar seu corpo?
A vida que existe em ti está doente, me parece até morta.
Brilha, pequena flor
Que de pequena só tens a ingenuidade
Brilhe propriamente mais uma vez e sem interrupções
Que o Sol é teu irmão mais velho e sozinho brilha sem de ninguém precisar.

Um comentário:

  1. afirmo com toda a minha certeza, que brilho maior que o do sol, só existe o teu.

    ResponderExcluir