10 de agosto de 2011

Sobre seus olhos

E como não saber que o que me dói não é a pele não tocada, e sim a pele não visitada pelo sangue latente da paixão, por dentro. São os olhos que me fazem ter o fascínio de viver. Olhos que olho, olho que os olho.
Acabo então por me apaixonar - mais uma vez, não só pelos seus, cor de mel, mas também pela escrita da palavra: o-lhos. Parece palavra estrangeira. Tudo o que é estranho me instiga. Sempre quero adentrar os universos paralelos que circundam o meu.
Como o seu, de porta caramelada, redonda, surrealista. De frente pra esse mundo as palavras soam, sussuram, e o mundo faz silêncio.


3 comentários:

  1. babi! vc escreve bem demais! quero te ler sempre também! ;P vc tem tumblr?? bjs e saudades rai

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  2. Não tenho tumblr Rai, ainda não me adaptei à essas coisas mais modernas. Hahaha! Saudade bem grande e brigada!

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  3. Gostei muito da parte que fala da escrita da palavra!! Gosto muito que você escreva. Sinto saudade.

    Beijo carinhoso

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