7 de setembro de 2009

Ela disse que voltava.

Minhas mãos trêmulas esperam você aparecer
Nesse cenário impróprio, que deixa de ser irreal para ser minha realidade
Eu sinto a dor da densidade do abstrato
Porque eu sou componente do ar insignificante
Eu estou presente nas árvores
No reflexo do sol
O som do piano toca cada corda vocal, cada batimento cardíaco...
Será apenas confusão? Será?
“Te achar de forma certa, ao meu favor, nem sempre é fácil.
Mas quando precisar de mim, coloque o piano para tocar.
Bárbara, estamos aqui. Consegue ver? Todos e cada um de mãos dadas.
Não seja cega, amiga.
Não se maltrate.
Reveja seus pensamentos. Purifique-s. Eleve-os.
O passado pelo qual você sente falta ainda existe. Em algum lugar do infinito, ele acontece, repetida vezes.
Psicológico é tudo aquilo que tem te deixado em desesperos. Essa substância que você sente correr pelo seu corpo, é parte fundamental da sua angústia. Esse amor que você sente não somente em seu coração, é parte fundamental da sua felicidade.
Mas seu medo, não tem raiz. Seu medo não tem base e ninguém tem o direito de concretizá-la. Eu te amo, Bárbara. Sei que você está bem, você pode estar melhor, até mesmo, que nós mesmos.
Só você ainda não viu.
As cortinas vão se abrir.”

Adelaide.



Acabou....
Nada mais.

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