26 de fevereiro de 2011

Escrever é registrar a embriaguez de um pensamento. As coisas que escrevo sao como o repente de um bebado: Ali discursando como se ele todo fosse todo o falar, quando nao passa de um devaneio. A escrita é sim registro que, quando escrito e lido, nao se pode mudar. Mas o pensamento é sujeito a diversas versoes do pensador. Quem escreve sabe que escrever é assumir extremos de pensamentos pequenos. É fazer deles o motivo pelo qual vive o personagem. Que nem sempre é realmente quem escreve, e sim a reunião de tantas memórias sentimentais do mesmo, retorcidas, melhoradas, pioradas...
Escrever é libertar o peito das grades da sociedade. É inventar-se e inventar o outro.

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