Começo então a escrever como quem começa um pensamento:
não esboço palavras, agora, para descrever o ser humano em sua total beleza.
Simplesmente deixo com que as minhas mãos quentes escolham as letras que possam ter a essência que vos digo:
Durante o dia eu quase apaguei a luz da minha alma.
Algumas lágrimas eu derramei ao pensar na dor do mundo
Na hipocrisia dele
E no medo de a ver dentro de mim dali a instantes.
O meu dia não começou no nascer do Sol
E sim no seu poente.
Portanto:
Hoje eu tive vontade de abraçar pessoas desconhecidas.
Hoje eu amei uma porção de olhares:
alguns um pouco tristes
outros mais confiantes
uns olhos infantis
e outros que me diziam algo que não sei.
Todos eles me deram apenas uma vontade: a de unir o meu corpo junto ao dos que são, e assim respirar fundo e leve.
O meu hoje foi agora. E nele eu aplaudi, por dentro, a obra que Deus fez: a Humanidade.
Hoje eu escolho dizer que vim para dizer que amo o ser Humano
Como não podia deixar de ser, deposito em todos os que me rodeiam a esperança que em mim reside.
Que no erro do outro, eu veja um grande futuro acerto, assim como faço ao tropeçar.
A simplicidade das coisas boas me espanta
Mais do que a tristeza das barbaridades.
Quero dizer que vim para amar
O ser.
Minha leonina linda! Que belas palavras! É mágico, encantador ver que aquela menina de cabelos revoltos e olhar astuto se transforma nesse ser, não menos astuto, mas com uma simplicidade e uma sensibilidade de deleite. Adorei suas palavras vindas de suas mãos quentes.
ResponderExcluirQue privilégio tê-la em meu coração!
Ass: Diniz Nogueira