20 de janeiro de 2011

Sou sua Bárbara.



Posso viver em cada música que teu lápis escreve
Posso ser teu papel, além de tudo, para que escrevas esse seu tão grande mundo de ideias de outras vidas...
Anteontem sonhei que estávamos em um salão... Como em Valsinha. Me puxavas pela mão e dançávamos, dançávamos... Por saber-te grande, por saber-te amado pelo meu coração, na minha cabeça só haviam perguntas... "Por que? Por que? Por que tão belo, por que tanto talento, por que tanta expressão reunida em um só homem? Por que vou acordar desse sono?" Eu olhava para os seus olhos e como em A história de Lily Braun, aqueles olhos de fotografia... Em minha frente -que não me comiam, não, por que o meu sentimento por Chico vai além de qualquer coisa sexual-, aqueles olhos azuis, parecendo mais uma esfinge: "Decifra-me ou te devoro", com aquele sorriso acanhado que consegue toda me amolecer de tanta admiração. Mesmo que quase nunca te digas em suas músicas, posso sentir-te, e te venero, meu menino, meu Velho Francisco, Meu Guri.... Sou sua Bárbara, Até o fim.


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