27 de julho de 2013

Diz-se das coisas belas por aí
Das coisas que passam e ficam,
De alguma maneira.

Diz-se do gosto do café,
Do olhar que mareja,
Da mão que esquenta.

Diz-se, por aí, das coisas
Aparentemente frágeis
Das coisas simples
Da flor e do vento
Da leveza de dentro.

Eu estou procurando
No que se diz
- e entre as minhas linhas -
Algo que sustente
Algo que supere
O que vivemos.

Acho que procuro,
Em alguns momentos,
Algo que alimente
O que
Verdadeiramente
Acho que sou.

Eu estou tentando
Esquecer a ideia
De que preciso de você
Para sorrir sincero.

Ontem eu tentei
E beijei algumas bocas
E sorri para alguma
Coisa
Que não sei o que.

Foram só bocas
Que eu beijei
E, na hora,
Eu pensei
O que faço eu tentando
Me convencer
Que não devo
Cortejar a vida
Para beijar o mundo
(A vida é o beijo do mundo!).

E você me beija profundo
Sem saber
Você me beija o mundo.

Quer saber:
Talvez seja disso
Que se diz
Por aí.

Nenhum comentário:

Postar um comentário