17 de janeiro de 2010

Nenhuma luz no fim do túnel...

Hoje eu tentei dormir e não consegui.
Senti e não pude exprimir.
Sentir-me carente me fez agarrar o cobertor; de nada adiantou
Beijei-me nos braços na intenção de me sentir amada por um segundo; um segundo que não me deixaria marcas. Não consegui.
É pena que não possamos nos apaixonar por nós mesmos...
Eu penso que gostaria de ter um dia só para mim: um dia cheio de felicidade, reservado para desatar os incontáveis nós presentes no meu coração e na minha garganta.
Penso também que esse dia não existirá, e daí, então, penso que poderia, ao menos, haver um dia em que os motivos que amarram meu coração e minha garganta sumissem.
Passam-se alguns milésimos de segundos e eu penso que isso nunca vai acontecer de fato. Choro mais uma vez, e ainda estou no escuro do quarto, sendo a personagem de uma história sem saída.
Queria um colo, um abraço, um beijo de alguém que eu ame. De alguém que eu ame sem me amarrar, de alguém que eu ame sem machucar.




.escrito em 29 de dezembro de dois mil e nove.

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