5 de setembro de 2011

Vim para ser templo.

Me olhei por dentro diversas vezes quando o caminho parou em mim.
Ele que para de me percorrer, para que eu veja os seus obstáculos e respire calma na minha coragem.
Sempre foi um vento leve e com cheiro de alecrim que me beijou a face. Que me abraçou o corpo com quem sente a demora.

Não sei porque tantas vezes eu o esqueci... A gente se burla, não é? A gente se mata, se machuca, se multila, se esquece, se perde...
Concordo que Deus deve nos proteger de nós mesmos.

A verdade é que sempre soube o que me traz a felicidade. A calma, ela vestida de gente, coberta de humildade, cheiro acalentador... E o melhor: nenhum obstáculo.
Como nós somos crueis com nós mesmos. Esquecemos de praticar o que mais nos faz feliz, e o que ninguém pode impedir. Sob o ponto de vista de ideologia, ninguém pode conter o bem. Sua família nunca vai te impedir de ser bom. A humanidade pode até te afrontar com os fatos, com as guerras, com e com o ódio. Mas você nunca será condenado por praticar o bem. Nunca ninguém vai te impedir de dar abraços fraternos, de sorrir sem motivo concreto no nosso mundo, de espalhar energia boa e sair fazendo o bem que nem traquinagem.

Às vezes sou Amélie Poulain mesmo, vivendo só nos meus sonhos, e continuo sendo ela quando sinto vontade de fazer o bem a humanidade como um vício. E que nunca me vejam, simplesmente abram um sorriso.

Confesso que fico abismada com o bem que o bem faz em mim só de pensar nessas coisas, já que nada fiz na vida para concretizar esses pensamentos.
Imagina a reciclagem de sentimentos que a benfeitoria faz em uma pessoa?
Restaura tudo, oxigena, abre, benze, e enfim...
Viramos templos.


Eu quero virar um templo Dele.
Quero dizer a que vim ao mundo
E quem me acompanha

Devo dizer a que vim e o que vim fazer

Quero limpar as mãos com a sujeira do mundo

Escrever no ceu que nos cobre

A frase mais bela:

"Iluminar tudo. Iluminar a todos".

Amém

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