21 de novembro de 2010

Um porvir sob nova direção.

A ressignificação:

que minha família pede a mim.
que meus amigos observam em conversas cotidianas.
que minha alma sussura na hora de deitar.
que o meu coração expressa na dor do dia seguinte a um dia, noite ou semana vivida de forma não correspondente a sua vontade.

Dessa vez eu não só quero como vou:

Falar mais baixo.
Não falar palavrão.
Ser mais discreta.
Estudar mais. Falar menos e reclamar menos.
Acreditar mais em mim. Acreditar mais nos outros.
Me amar mais. Amar mais os outros.
Abaixar o nariz e sorrir. Sorrir mais, sempre.

Auto-conhecimento.
Auto-aceitação.
Reforma íntima.

O ar já dá a sensação do novo.
Eu quero crescer.

E a cada passo me reconhecer pequena.

Assim
a
vida
seguirá o rumo
certo.


(Hoje,
ainda mais feliz por um final de semana muito feliz... A vida não pára e os momentos bons também não, eu sei. É bom saber que as minhas mãos ainda vão tocar outras mãos... Que meu rosto ainda vai receber novas e velhas carícias, que meu olhar ainda vai conhecer outros olhares, que a minha casa ainda vai ser lugar de festa... Que em meu coração sempre vai haver mais espaço para uma pessoa nova. Meu coração não sabe substituir. Mas está adorando acumular tanta coisa. Felicidade. Reforma. Esperança. Reflexão. Vontade. E, obs.: eu preciso de arte para viver bem. Sem ela, eu sobrevivo e nada mais.)

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