1 de dezembro de 2013

Falo sempre de ausências - presenças exageramente profundas. Presentes bem no fundo.
Por dentro e fundo você foi me escrevendo e eu já tenho quase um romance de palavras que te descrevem.
Sem querer e sem saber, você escreveu uma história no meu peito. É bem aqui dentro e lá no fundo, que eu não alcanço, onde o seu amor mora. E pulsa que dói. Sim, o amor dói.
Falo sempre da sua ausência e você sempre insiste em se ocultar. Eu quase me acostumo, já quase aceitei esse amor de fora pra dentro e cada vez mais dentro e apenas dentro. Só que ouço seu nome pelos corredores e me pulam os nervos. E me saltam os arrepios. Ah, eles transbordam a carne...

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