1 de dezembro de 2013

Sobre a sua distância



Eu tenho uma ânsia disso tudo. Nasce na boca do meu estômago, mas vem aqui pra minha cabeça. Sabe quando você não consegue ficar quieto porque seus pensamentos simplesmente te impedem? Aposto que você sabe. Principalmente a essa hora da noite. Nós dois sabemos que quando fica escuro o pensamento vem nos atormentar. E aí a gente não dorme. Mas nunca me dormem os seus pensamentos, sempre me doem os seus pensamentos, sempre essa ânsia quando são por você os meus sentimentos. E daí que tudo o que escrevo é clichê demais, é tudo clichê nesse mundo, e ninguém me lê uma hora dessas, são quase uma e quem não dorme tenta dormir.
Eu tento te dormir muitas vezes ao dia. Quando eu acordo, tento te por na cama e sair bem rápido pra que você não venha atrás. Mas você sempre vem.
Você sempre vem atrás de mim, mas fica sempre distante, você é sempre esse ponto desfocado em algum lugar perto de mim, ou uma sombra, que seja. Mais um clichê. Mas é isso: você é intangível. E me dá uma ânsia tudo isso. Fico até zonzo.

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